Estamos no mês de outubro onde comemoramos a reforma protestante. Muitos de nós lembramos de quando Martinho Lutero no dia 31 de outubro de 1517 divulgou suas 95 teses que mudariam a história da igreja.
Porém, para o nosso TBT existe um outro evento na vida de Lutero que nos inspira na fidelidade às Escrituras Sagradas.
Em 1521 (quatro anos depois das 95 teses) Lutero já estava excomungado da igreja e foi convocado para prestar esclarecimentos ao imperador Carlos sobre suas supostas “heresias”. No encontro, conhecido com Dieta de Worms, Martinho Lutero foi pressionado para reconsiderar e negar suas ideias que iam contra a igreja. Porém, Lutero estava convicto de que a igreja estava interpretando mal as escrituras, ele tinha profunda convicção de suas ideias e se recusou voltar atrás, colocando em risco sua própria vida.
Nas palavras do próprio Lutero:
“A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara (pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.”
Assim como Lutero, temos obedecido as escrituras? Estamos permitindo que nossa mente seja cativa à bíblia?
No mês da reforma, que possamos nos lembrar que nossa única regra de fé e pratica é a bíblia sagrada. E que “qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.”
Que no final, possamos assim como Martinho Lutero dizer: “Eu não fiz nada, a palavra fez tudo”.
Filipe Breder