Em 2022 desejamos aprofundar nosso relacionamento com Deus, buscando a paternidade de Deus. Não estamos atrás de melhores ideias ou de melhores métodos de trabalho. A história nos mostra que a ferramenta que Deus usa para gerar um avivamento são homens e mulheres de oração (E.M. Bounds). Pensando nisso, nos meses de fevereiro e março, vamos nos dedicar como igreja a estudar a oração mais incrível de toda a Bíblia – a oração do Pai Nosso. Vamos entrar com Jesus na escola da oração!

Ação: Todas as semanas iniciaremos este tempo orando juntos conforme Mateus 6.9-13

Quem te ensinou a orar?

Pergunta: Você se lembra das suas primeiras orações? Quem te ensinou a orar?

A bíblia possui registros de orações maravilhosas de pessoas que caminharam com Deus, como Moisés, Davi e Paulo. Com certeza podemos aprender muitas coisas ao estuda-las, mas nenhuma dessas orações nos foi dada como um modelo. Apenas uma oração na bíblia tem esse propósito de nos levar a descobrir a paternidade de Deus – A oração do Pai Nosso. Não há um professor melhor do que Jesus, certo? Nesta oração vamos perceber chaves importantes para uma vida completa e madura. Vamos redescobrir a Paternidade de Deus olhando para a primeira frase desta oração:

Pai

A palavra na oração de Jesus é “PAI”. Isso era algo totalmente revolucionário para aquela época, pois ninguém se atrevia a chamar o Deus Todo-Poderoso de Pai. Com isso, aprendemos que não estamos distantes de Deus. Todo relacionamento com Deus deve estar firmado nisso: Deus se aproximou de mim, me adotou como filho, eu posso me dirigir a Ele com segurança. O Pai não é um avaliador de desempenho, ou um carrasco. É um Pai presente que nos amou muito antes de existirmos. Deixe sempre essa atmosfera da paternidade de Deus envolver a sua oração. Lembre-se: “Nós não temos um Deus que também é Pai, mas um Pai que também é Deus” (A. Pink). 

Pergunta: Na sua opinião, como devemos começar o nosso período de oração individual de modo a reconhecer Deus como Pai. Você acha que isso mudaria alguma coisa no restante da oração?

NOSSO

Isso tem um significado muito simples à paternidade de Deus: se Deus é meu Pai e também é seu Pai, nós somos irmãos. Nisto vemos a paternidade de Deus. Aprendemos que a oração é o meio de conexão com Deus, mas Jesus nos mostra que a oração madura também nos conecta ao nosso próximo. Jesus era o único que poderia chamar a Deus de “meu pai”, mas Ele e o compartilhou conosco, ampliando a família. A nossa espiritualidade jamais deve ser individualista. A oração do Pai que é NOSSO é o antídoto contra o “egoísmo espiritual”. Olhe ao seu lado e veja seus amigos, companheiros de trabalho, vizinhos, etc. Agora coloque os “óculos” de Jesus e perceba: eles são seus irmãos. Você os tem incluído na sua vida dessa forma?

Pergunta: O que você estaria disposto a fazer para socorrer um irmão ou irmã de sangue em uma necessidade? Pensando nisso, como devemos agir com o nosso próximo?

QUE ESTÁ NO CÉUS

O nosso Pai é totalmente diferente de qualquer outro, porque Ele está nos céus. A paternidade de Deus não é exclusiva a mim. Enquanto a primeira parte da frase foca na intimidade (com o Deus e as pessoas), a segunda fala da dimensão desse Pai. Ele é soberano sobre toda o universo e tem todo o poder nas mãos. Muitos de nós tiveram más referências paternas, mas entenda, este Pai não é como os outros pais. Ele não é afetado pelas limitações que esse mundo pode imprimir nos pais terrenos. Ele “está nos céus e faz tudo o que lhe agrada” (Sl 115.2). Ao orar lembre-se que o, seu Pai – o nosso Pai – não conhece limites. Ele não possui adversários. E o melhor de tudo: Ele ama você. A partir de hoje comece as suas orações reconhecendo a intimidade do Pai, mas jamais se esqueça do seu infinito poder.

Pergunta: Você já orou explicando para Deus o quão “impossível” era uma situação? Como o reconhecimento do poder de Deus pode nos ajudar a descansar nEle?

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Por causa disso ele se tornou uma figura importante de resistência e liderou a ala da igreja evangélica que não apoiou a Hitler, mesmo tendo muitos de seus colegas e professores assinado o seu apoio ao Führer.

Após seu seminário ser fechado pela polícia nazista, Bonhoeffer não desistiu e continuou a escrever, lecionar e se engajar contra o regime.

Ele foi preso em 5 abril de 1943 e executado em 9 de abril de 1945.

Apesar do pouco tempo de vida, Dietrich Bonhoeffer deixou um legado teológico precioso e uma fé viva de engajamento e luta por justiça.

“Que sabemos a respeito do conteúdo do discipulado? Segue-me! Isso é tudo. Jesus é o único conteúdo do discipulado. Siga-o e a nenhum outro!

Yuri Breder

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Porém, para o nosso TBT existe um outro evento na vida de Lutero que nos inspira na fidelidade às Escrituras Sagradas.

Em 1521 (quatro anos depois das 95 teses) Lutero já estava excomungado da igreja e foi convocado para prestar esclarecimentos ao imperador Carlos sobre suas supostas “heresias”. No encontro, conhecido com Dieta de Worms, Martinho Lutero foi pressionado para reconsiderar e negar suas ideias que iam contra a igreja. Porém, Lutero estava convicto de que a igreja estava interpretando mal as escrituras, ele tinha profunda convicção de suas ideias e se recusou voltar atrás, colocando em risco sua própria vida.

Nas palavras do próprio Lutero:

“A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara (pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.”

Assim como Lutero, temos obedecido as escrituras? Estamos permitindo que nossa mente seja cativa à bíblia?

No mês da reforma, que possamos nos lembrar que nossa única regra de fé e pratica é a bíblia sagrada. E que “qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.”

Que no final, possamos assim como Martinho Lutero dizer: “Eu não fiz nada, a palavra fez tudo”.

Filipe Breder

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Ao que tudo indica, a lenda atual do Papai Noel surgiu por meio de devotos que comemoravam o dia de São Nicolau na data de 6 de dezembro.

Nesta data, algumas devotas do santo começaram a distribuir presentes para as crianças e daí surgiu o mito do bom velhinho. O próprio nome do Papai Noel em inglês: “Santa Claus” é uma referencia direta ao santo Nicolau.

Mas quem foi Nicolau e qual sua importância para a história da igreja?

Muitas histórias são tradicionalmente atribuídas ao santo, como por exemplo, ter ressuscitado uma criança. Mas o acontecimento mais marcante certamente foi a forma que São Nicolau defendeu as Escrituras.

No concílio de Niceia no ano 325, a heresia do arianismo estava sendo discutida. Indignado com as ideias de Ário, que estavam sendo expostas, o “bom velhinho”, cansado de tanta insolência e tamanha heresia que negava a divindade de Cristo, deu um soco na boca de uma das pessoas que estava defendendo a Heresia.

Claro que não devemos seguir o exemplo da violência física, o próprio Nicolau foi repreendido por isso. Mas sua defesa da fé e seu zelo deve nos inspirar.

O “bom velhinho” que deu origem ao papai Noel era um zeloso defensor da palavra de Deus!

Que tal ensinar a história do verdadeiro papai Noel para as crianças?

Filipe Breder

O conteúdo O PAPAI NOEL EXISTIU E FOI DEFENSOR DAS ESCRITURAS aparece primeiro em Escola do Discípulo.

Naquele corredor, as pessoas passam, em silêncio, meditando no significado da vida daqueles homens e mulheres. A cada passo, uma nova homenagem, um novo herói da fé.

“Archie Dunway (1920-1978). Morto por guerrilheiros no complexo hospitalar batista Sanyati – Rodésia.”

“Kathleen Gariety (1949-2002). Morta a tiros no complexo hospitalar batista Jibla – Iêmen”.

Eu conheço a história de vários mártires (pelo menos os mais famosos) mas eu não conhecia nenhum daqueles. Eram ilustres desconhecidos para mim. Quanto mais eu caminhava, mais difícil era segurar as lágrimas.

Eu estava emocionado em ver aqueles testemunhos de fé, quase como se eu estivesse pisando em um território sagrado. Mas o maior sentimento foi de gratidão a Deus por fazer parte dessa família de heróis e saber que aquela história era minha também.

Paulo ora para que os Efésios conheçam a Deus em profundidade, mas dá a entender que ninguém chegará a esse conhecimento sozinho, isolado dos outros cristãos. Isso só é possível “juntamente com todo os santos” (Ef 3.18). A revelação de Deus é enriquecida ao ser reconhecida na história de todos os santos, desde Abraão até a aquele irmão de outra denominação diferente da sua.

Ao conhecer a história da igreja você verá que a sua história é muito maior do que você pensa, e que você pode conhecer muito sobre o caráter, a fidelidade e o amor de Deus ao meditar na vida de Archie Dunaway, Kathleen Garity, Inácio de Antioquia, Perpétua e Felicidade, e muitos outros.

Você precisa conhecer a história da igreja pois ela é a jornada da sua família na fé. Conhecer o testemunho deixado por eles pode ser exatamente a força e a inspiração que você precisa para continuar firme na sua caminhada com Cristo.

Obrigado, Senhor, por nos deixar fazer parte da Sua família e da história destes gigantes.

Yuri Breder

O conteúdo VOCÊ PRECISA CONHECER A SUA HISTÓRIA aparece primeiro em Escola do Discípulo.

Lucas 7. 37-38

A adoração é essencial em nossas vidas. Podemos desfrutar da presença manifesta de Deus quando erguemos um altar de adoração a Ele em nossos momentos devocionais. Mas o que significa adorar?

Adorar é reconhecer que Deus é o Senhor sobre todas as coisas. O que define a sua adoração é o nível de rendição do seu coração a essa verdade. Na presença de Jesus, o adorador contempla a majestade do Senhor e reconhece o quão pequeno é e necessitado do Seu amor e do Seu perdão.

Todo o peso, culpa e medo são lançados diante desse Deus poderoso e encontramos ali, no lugar da adoração, o amor incondicional do Pai.

Essa foi a experiência da mulher aos pés do Senhor. Naquele ato ela reconheceu que Jesus era a resposta para a sua vida. Através daquele ato Jesus viu o quanto ela o amava.

O coração do adorador transborda de palavras de fé e aos pés do Mestre, ele oferece o seu melhor perfume, que é a sua própria vida em rendição a Ele.

Você está pronto para viver em plenitude de vida? Viva em adoração.

Carollina Breder

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Desde 1927 até sua morte, em 1981, dedicou-se ao ensinamento do evangelho.

Atuando como ministro, pastor e escritor, o grande autor protestante seguia a linha calvinista galesa, sendo um grande influente na parte reformada que existia, no século passado, no movimento britânico evangélico.

Durante 30 anos, foi pastor na capela Westminster, em Londres. Aposentou-se dos deveres ministeriais em 1968, quando começou a se dedicar à edição de sermões autorais para publicá-los.

Além disso, passou seu tempo aconselhando outros ministros, respondendo a cartas e assistindo e participando de conferências.

Sempre se manteve contrário à teologia liberal e chama evangélicos para abandonar a abordagem ampla que se instaurou na igreja Londrina.

Yuri Breder

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Não há nada melhor do que fazermos algo para a glória de Deus. “Não precisamos olhar mais para nós mesmos, nem para nada do que já fomos um dia, para o que somos agora ou para o que esperamos ser.” Martin Lloyd Jones

A fé em Cristo nos dá liberdade para não nos importarmos mais em agradar as pessoas a fim de nos sentirmos aceitos ou importantes, mas para amarmos com liberalidade.

Nele encontramos nossa identidade e satisfação, aprendemos a não considerar a nossa vida superior, mas em tudo seguindo os passo de nosso Mestre. Exercitamos nosso interior para conhecê-lo por quem Ele é, não para nosso bem estar último, mas para a sua glória.

Guiados por sua doce presença divina e palavra, passamos a meditar no quanto já fomos agraciados por seu sacrifício e ressurreição na cruz. Praticamos priorizar aquilo que é importante: o reino de Deus e a sua justiça.

É fazendo tudo para a glória de Deus que aprendemos na prática a descansar no autor e consumador da nossa fé e em sua suficiência. Seja em ações ou em palavras, toda satisfação no Eterno nos foi dada para agirmos com sabedoria neste mundo.

Miriã Oliveira

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